Habilidade 2x2 Eficiência. Um jogo digno da palavra clássico

26/02/2015 | Por: Deyvid Jhonatan
Mais um empate para a história de Princesa e Operário. Pela primeira vez sendo realizado fora de Manacapuru, o clássico da Ciranda terminou em 2 a 2. Os gols do Tubarão foram marcados por Gilson e Edinho Canutama. Clemilton e Jonas marcaram para o Sapão.

Logo no início da partida, o posicionamento tático de cada equipe mostrava como seria o jogo. O Operário adotou postura mais cautelosa, com o Princesa buscando pressionar a equipe adversária atrás da linha do meio de campo. Logo nos primeiros minutos, o goleiro Victor de apenas 19 anos fez grande defesa para o Sapão, após cobrança de escanteio.

Aos 16 minutos, Léo Paraíba teve grande oportunidade ao avançar com a bola até a grande área. Mas ao invés de tocar para Nando que estava livre do outro lado, Léo tentou driblar o goleiro e acabou perdendo a bola. Aos 29 minutos, o gol do Princesa saiu. Assim como foi contra o São Raimundo-RR pela Copa Verde, Delciney cruzou pela direita e o capitão Gilson abriu o marcador para o Tubarão.

Aos 37 minutos, uma disputa de bola aconteceu na grande área do Sapão. A bola caiu nos pés do volante Deurick (que atuou como zagueiro), que finalizou com força, obrigando Victor a novamente fazer grande defesa. Um minuto depois, Edinho Canutama correu até a grande área após passar por dois marcadores. Ao ver que o goleiro se aproximava para fazer o pênalti, ele mergulhou no chão e o árbitro assinalou. O próprio Canutama bateu e fez 2 a 0.

Quando o primeiro tempo já estava próximo do fim, o Operário diminuiu a vantagem. Aos 44 minutos, o lateral-direito Clemilton (que atuou como volante) marcou um golaço batendo falta próxima a meia-lua, sem chance para o goleiro Rascifran. O jogador comemorou o gol marcado provocando a torcida adversária, com o famoso gesto de colocar a mão no ouvido.

O segundo tempo começou e logo aos 6 minutos, o Operário tentou o empate. Toró recebeu a bola livre perto da grande área, mas finalizou pra fora uma chance clara de gol. Aos 12 minutos, foi a vez de Josy desperdiçar uma chance pelo Princesa. Aos 14 minutos, nova chance de gol do Operário com Clemilton em bola parada. A bola desviou na barreira, mas o goleiro Rascifran conseguiu fazer bela defesa, evitando o empate do Sapão.

Dois minutos depois, o Sapão acabou conseguindo seu segundo gol. Em cobrança de escanteio, a defesa do Princesa tentou dar um chutão pra frente. A bola acabou indo para trás, caindo nos pés de Jonas. A menos de 2 metros do gol, o atacante encheu o pé na bola, que ainda pegou no travessão antes de entrar.

Edinho Canutama fez uma partida incrível, mas seu parceiro de ataque Nando não teve a mesma atuação. Aos 24 minutos, Edinho correu pela direita e deixou Nando apenas com o goleiro à sua frente, mas o centroavante acabou chutando pra fora. Quatro minutos depois, o mesmo Edinho construiu nova jogada, e novamente Nando perdeu.

Fininho também desperdiçou duas chances de gol. O meia acabou esbarrando no goleiro Victor aos 31 e 45 minutos da etapa final. E no último lance de perigo do jogo, Rafael Barros cabeceou a bola pra fora. Apesar do empate, os sentimentos de ambas as torcidas eram distintos. Frustração pelo lado do Princesa e festa do lado do Operário.

Num contexto geral, o Princesa jogou muito melhor. Mas o futebol é eficiência. É bola na rede! Em mais de 10 chances de gol, o Princesa converteu apenas duas vezes. A mesma quantidade do Operário, que teve apenas 4 chances claras de marcar. Sem Sandro Goiano, o ataque do Princesa perdeu muita qualidade na hora de finalizar.

O Operário continua sem vencer o Princesa em toda história do Campeonato Amazonense. Mas esse 1 ponto conquistado valeu como vitória. Agora, o Sapão se prepara para enfrentar o Nacional na Colina (segunda, às 20 horas). Já o Princesa enfrentará o São Raimundo, também na Colina (sábado, às 15 horas).

Ficha técnica:
Princesa: Rascifran; Lei (Rafael Barros), Gilson, Deurick, Mauryan; Amaral, Delciney (Baé); Edinho Canutama, Josy (Fininho), Léo Paraíba; Sandro Goiano. Esquema: 4-2-3-1. Técnico: Zé Marco.

Operário: Victor; Marabá, Élton, Jandão, Hailton; Clemilton, Nilsão, Velhinho, Neto Cabeção; Jonas e Toró (Hayllan). Esquema: 4-4-2. Técnico: Carlos Tozzi

Fonte: redacaoesportiva.com

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