Zagueiro artilheiro celebra vice em lista de prêmio nacional

Gilson fez o gol de empate do Princesa do Solimões contra Figueirense-SC, pela se fase inicial da Copa do Brasil, no Estádio da Colina, em Manaus. O placar final foi 2 a 2.Foto: Reinaldo Okita
Vice-campeão do Campeonato Amazonense pelo Princesa do Solimões, o zagueiro Gilson tem algo em comum com jogadores da Série A do Brasileiro deste ano. Ao lado de outros defensores, como Fred, do rebaixado Goiás e cotado para ir para o Grêmio, em 2016, e Vitor Hugo, vencedor da Copa do Brasil com o Palmeiras, o goleador do Tubarão está no ‘Top 5’ do Prêmio Friedenreich 2015, pela categoria zagueiros. O levantamento contabilizou todos os artilheiros do País por posições, em competições locais, regionais e nacionais.

Ex-jogador do Princesa e do Nacional, Gilson está no respeitável segundo lugar do ranking dos zagueiros-artilheiros, com oito gols marcados, neste ano: cinco no Amazonense, dois na Copa Verde e mais um pela Copa do Brasil. Detalhe que todos foram de cabeça. Ele ficou abaixo, por somente um gol, do ‘líder’ Fred, que balançou as redes adversárias nove vezes, e empatou com o palmeirense Vitor Hugo e Rogério Paraíba, do Salgueiro-PE. Mas desbancou zagueiros como Rodrigo, do Vasco, e Roger Carvalho, do Botafogo, que têm sete gols, cada.

“Foi uma surpresa estar neste ranking, sempre fiz gols pelos clubes que passei (como Rio Branco e Plácido de Castro, ambos do Acre), mas nunca nesta quantidade. Antes disso, meu maior número de gols foi no Rio Branco, com quatro gols, no ano passado”, revelou Gilson, que lamentou os dois gols anulados no Amazonense deste ano. “Seria o primeiro desta lista se não fosse por isso”, afirmou.

Mineiro de Paracatu (a 431,42 quilômetros da capital Belo Horizonte), Gilson Mundim Costa, 29, conhecido apenas como Gilson, debutou no futebol do Amazonas em 2015. Com 1,90 metro de altura e finalizações precisas de cabeça, ele se tornou um dos artilheiros do clube de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) no Estadual.

O zagueiro explicou que a dedicação nas jogadas aéreas e a ajuda dos companheiros de equipe, no Tubarão, em campo, contribuiu para atingir este feito na carreira. “Depois dos treinos, pedia para alguém me auxiliar e ficar cruzando as bolas para eu cabecear. Isso foi mais preparação, com o técnico Zé Marco, que tinha bons cobradores de escanteios e faltas no grupo. Além disso, tenho uma boa estatura e impulsão”, comentou, em referência a Douglas, Delciney e Léo Paraíba.

Depois do título do Estadual perdido para o Nacional, o zagueiro do Tubarão foi logo anunciado pelo próprio Leão da Vila como reforço para a Série D do Brasileiro. Pouquíssimo aproveitado, Gilson teve raras chances de ampliar o número de gols na temporada deste ano. Ele entrou como titular em apenas duas partidas, ambas contra o Remo (PA), de oito jogos da primeira fase da Quarta Divisão, quando o Naça foi eliminado precocemente.

Propostas
Exímio cabeceador, Gilson espera quebrar este recorde pessoal, em 2016, só não sabe por qual clube. “Sempre almejamos novas marcas, mas sempre pensando no coletivo”, disse o zagueiro, que estuda propostas de clubes de Minas Gerais, Acre, Distrito Federal e Mato Grosso. “Tenho vontade de regressar ao futebol do Amazonas. Mas no Nacional, como não fizemos uma boa campanha na Série D é difícil renovar. Já pelo Princesa, o Estadual só começa no segundo semestre. Vou ter as duas próximas semanas para analisar as opções”, disse o zagueiro, que passará Natal e Réveillon em Paracatu.

Fonte: d24am.com

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