Campeão amazonense, Marcos Piter celebra chance no PA: ''Muito superior''

Por Gabriel Mansur- Manaus
Técnico Marcos Piter foi anunciado e apresentado nesta segunda (15) pela diretoria do Tapajós (Foto: Dominique Cavaleiro)
Marquinhos Piter tem história no Amazonas. Campeão estadual em 2013, e vice em 2014 (ambos pelo Princesa de Solimões), o técnico ainda soma uma seminal na edição de 2015, quando comandou o Penarol. Com o desempenho mais do que favorável, ele recebeu, pela primeira vez na carreira, uma chance de trabalhar no Pará. O técnico desembarcou no aeroporto internacional de Santarém, na segunda-feira, para comandar a equipe do Tapajós-PA, que vem realizando uma campanha ruim no 1º turno do Campeonato Paraense. 

Apesar do pouco tempo de casa, ele já se sente familiarizado com o novo estilo de vida. Inclusive, ao comparar o futebol do Pará com o do Amazonas, ele não teve dúvidas para apontar aquele mais evoluído: ''o Amazonas está muito abaixo'', enfatiza. Para justificar a afirmação, ele usou de exemplo o incentivo da torcida e, claro, o apoio do governo ao esporte.

- Eu estou muito feliz pela oportunidade que estou tendo no Pará. O Campeonato aqui é muito bom, mais bem organizado. O estado paga tudo. Muito superior. Desde a pressão da torcida até o incentivo governamental. Com certeza é muito mais organizado. O Amazonas ainda está muito abaixo - avaliou o comandante.

O treinador acredita que um bom rendimento no Boto da Amazônia pode proporcionar boas propostas na carreira para o futuro.

- Vim para cá (Pará), principalmente, para abrir mercado. Falavam muito do meu trabalho, da minha dedicação... Os resultados que tive no Amazonas só provaram isso. Agora que fazer uma campanha no Paraense para abrir o horizonte e valer a aposta do clube - acrescentou. 

O problema é que as expectativas, até então, estão longe de bater com a realidade. A uma rodada do final do 1º turno, o Tapajós amarga a lanterna do Grupo A2 e, consequentemente, da classificação geral do Parazão, com apenas um ponto. Para piorar, Piter estreia oficialmente na competição (sentado no banco de reservas) neste domingo, contra o invicto Paysandu. Apesar de quase tudo apontar contra, ele confia que terá sucesso. Pelo menos no turno final.

- O Tapajós vem em uma situação difícil. Os resultados não estão acontecendo da forma que planejamos. A partir do segundo turno vamos ter um tempo a mais para trabalhar. Vou começar a mostrar a minha cara. A diretoria vai ficar satisfeita com meu trabalho. Vamos fazer uma boa campanha no 2º turno - finalizou.

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